Este texto vem esboçar de forma reflexiva o lazer criativo na pedagogia salesiana como espaço emancipatório, à luz do sistema preventivo de Dom Bosco e da teoria critica benjaminiana. Ao invés do termo “recreação”, propus aqui: “Lazer criativo” que pelas fontes pesquisadas vem a ser pertinente a uma Escola Salesiana que tem disponível toda uma infra-estrutura física e humana (ambiente educativo) capaz de formar as subjetividades das crianças através da ludicidade espontânea e criativa, que brota da vida e do campo imaginário de cada uma delas. Este vem a ser, um trabalho significativo, brotado das experiências e vivencias diárias que me “acordaram” e me fizeram abrir os olhos, para o que muitas vezes não me foi perceptível e que somente as crianças são capazes de enxergar e trazer a tona para o mundo dos “mortos”. O jogo e a brincadeira passam a ser foco no meu artigo como uma expressão de liberdade, um convite à amizade, à valorização da pessoa. Tanto a poesia quanto o brinquedo tornam-se manifestações da utopia de um mundo melhor a ser construído. Finalizo querendo deixar esta reflexão, levando-nos a “reconhecer” a escola como um centro de cultura popular – percebendo que seja necessário uma “dessacralização” do que entendemos hoje por escola.

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